terça-feira, 23 de setembro de 2008
MERCOSUL, Informações Básicas
O Mercado Comum do Sul, conhecido como MERCOSUL, foi criado como um proposta de integração desenvolvido por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Que trata os aspectos econômicos, políticos e sociais. Os idiomas oficiais do Mercosul são o Português e o Espanhol.
Atualmente o Mercosul é uma União Aduaneira, mas seu objetivo é se tornar um verdadeiro Mercado Comum, conforme os objetivos estabelecidos no Tratado de Assunção em 1991, quando o bloco foi fundado.
Conforme o artigo 1° do Tratado de Assunção (tratado que constituiu o bloco), o MERCOSUL implica “a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da eliminação dos direitos alfandegários e restrições não-tarifárias à circulação de mercadorias e de qualquer outra medida de efeito equivalente; o fortalecimento do processo de integração”.
Hoje, cerca de 9 mil itens tarifários fazem parte da nomenclatura comum do Mercosul, com tarifas ad valorem que variam, em geral, de 0% a 20%, de acordo com a categoria de produtos e a existência ou não de produção regional.
Em regra geral conforme do tratado, a maioria dos produtos do Mercosul tem tarifa de importação de 0%. Somente poucos produtos são exceção a essa regra.
Os Estados Partes do Mercosul são Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. A Venezuela é Estado Parte em processo de adesão.
Os Estados Associados do Mercosul são Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru. A existência dos Estados Associados é a tentativa de intensificar o processo de integração regional e também pela importância de desenvolver e aprofundar as relações com os países membros da ALADI. Por isso somente países integrantes da ALADI podem associar-se ao Mercosul, desde que tenham Acordos de Livre Comércio com o bloco.
Segundo dados do Mercosul os órgãos decisórios de maior importância que fazem parte do Mercosul são:
- CMC – Conselho do Mercado Comum é o órgão superior e decisório do Mercado Comum. É integrado pelos Ministros de Relações Exteriores e da Economia de cada um dos Estados Partes. O Conselho toma as decisões para assegurar o cumprimento dos objetivos estabelecidos no Tratado de Assunção.
- GMC – Grupo Mercado Comum é o órgão executivo do Mercado Comum. O GMC se pronuncia mediante Resoluções, que são obrigatórias para os Estados Partes.
- CCM – Comissão de Comércio do Mercosul é o órgão encarregado de assistir o Grupo Mercado Comum. É integrada por quatro titulares e quatro alternos de cada Estado Parte e coordenada pelos Ministérios das Relações Exteriores. Entre as suas funções estão: velar pela aplicação dos instrumentos comuns da política comercial; regular o comércio intra-Mercosul e com terceiros países e organismos internacionais. As Diretrizes feitas pela CCM são obrigatórias para os Estados Partes.
Existe um acordo do qual trata sobre residir e trabalhar livremente nos estados partes do Mercosul. De acordo com os dados do Mercosul, O “Acordo sobre Residência para Estados do Mercosul, Bolívia e Chile”, de 06 de dezembro de 2002, concede o direito à residência e ao trabalho para os cidadãos de todos os Estados Partes, sem outro requisito que não a nacionalidade. Desde que tenham passaporte válido, certidão de nascimento e certidão negativa de antecedentes penais, cidadãos dos Estados Partes podem requerer a concessão de “residência temporária” de até dois anos em outro país do bloco. Antes de expirar o prazo da “residência temporária”, poderão requerer sua transformação em residência permanente.
Também é possível viajar entre os Países do Mercosul e Países Associados ao bloco apenas da carteira de identidade.
Hoje no Brasil, o Acordo sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul está em vigor apenas com Uruguai e Argentina.
Por Bruna Bitencourt com base nos dados do Mercosul.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
China e Brasil crescerão menos com crise, dizem analistas
Daniel Gallas
Da BBC Brasil em Londres
As atuais turbulências no mercado internacional devem fazer com que a economia da China cresça menos neste ano, o que desaceleraria também as economias emergentes como a do Brasil, segundo analistas.
Segundo eles, o crescimento econômico chinês pode ficar pela primeira vez bem abaixo dos dois dígitos.
Como a China é hoje um grande investidor e comprador de produtos da América Latina - em especial do Brasil -, o efeito da desaceleração chinesa faria com que a região sentisse com ainda mais força a crise econômica global.
As economias de países ricos, como Estados Unidos e Europa, vêm sofrendo desaceleração desde o ano passado, devido a uma crise no mercado imobiliário americano.
O anúncio do pedido de concordata nesta semana do Lehman Brothers, um dos grandes bancos americanos, provocou quedas nas bolsas de todo o mundo. Teme-se agora que a crise no mercado financeiro agrave ainda mais a situação das economias de vários países.
Abaixo de dois dígitos"Por causa do desaquecimento global, as exportações da China para os países mais ricos vão cair. O crescimento pode ficar bem abaixo dos dois dígitos pela primeira vez em anos", afirmou ela à BBC Brasil a professora de economia Linda Yueh, da London School of Economics. Nos últimos dois anos, a China cresceu mais de 11%.
Na segunda-feira, a China cortou a taxa de juros oficial do país pela primeira vez em seis anos, de 7,41% para 7,2%. Segundo Yueh, esse corte mostra que já existem sinais de que o crescimento industrial da China está se desacelerando.
Para ela, em uma época de crise nos Estados Unidos e Europa, a China não tem condições de substituir o Ocidente como motor de crescimento global.
"A China não tem o mesmo nível de renda dos Estados Unidos e Europa Ocidental e não dá acesso livre a outros países. Então ela não conseguiria substituir o Ocidente como grande pólo consumidor do mundo".
O risco maior para a China seria de uma grande recessão americana e européia, que geraria um alto desemprego no setor exportador chinês.
''Descolamento''Para o estrategista internacional de mercado de ações da agência de classificação de risco Standard & Poor's, Alec Young, a economia chinesa vai se desaquecer neste ano, mas não com muita intensidade. "A grande questão é saber se isso é só o começo de um processo ou se vai durar nos próximos anos", afirma.
Tanto Young como Yueh são contra a tese de que as economias emergentes estão "descoladas" dos países ricos - cenário no qual a atual crise nos Estados Unidos e Europa não afetaria o crescimento de Brasil e China.
"Muito pelo contrário. O que está acontecendo, na minha opinião, é um 'recolamento' das economias emergentes aos países ricos. Os emergentes estão sentindo cada vez mais os efeitos da turbulência global", diz Young.
Analistas da Merrill Lynch também não acreditam que a economia da China terá um desaquecimento brusco.
Para eles, o efeito da Olimpíada de Pequim pode ajudar a manter o crescimento do país no patamar dos 9% e 10% neste ano.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Brasil e Argentina começam a operar com moedas locais em outubro
O Diário Oficial da União desta sexta-feira trouxe publicado o texto que dispõe sobre o funcionamento do Sistema de Pagamento em Moeda Local (SML), no âmbito do acordo entre Brasil e Argentina, para a liquidação de dívidas com o uso de moedas locais. A medida vale a partir do dia 3 de outubro.De acordo com a Resolução n.º 3.608, “o SML é um sistema informatizado por meio do qual podem ser feitas transferências de fundos relativas ao recebimento de receitas de exportações brasileiras para a Argentina e ao pagamento de importações brasileiras da Argentina, em reais e em pesos argentinos, respectivamente”.Cabe ao Banco Central, segundo a norma, consolidar diariamente os valores referentes aos pagamentos e recebimentos processados no SML com o Banco Central da República Argentina, pelo seu equivalente em dólares dos Estados Unidos, apurando o valor líquido a ser transferido pelo banco central devedor.
As informações são da Agência Brasil
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
ARGENTINA
Por mais que haja a rivalidade com nuestros hermanos, a Argentina é um parceiro de grande importância para o comércio exterior brasileiro, sendo o terceiro maior parceiro comercial do Brasil.
Por se um país membro do MERCOSUL, bloco ao qual o Brasil faz parte, as tarifas de importação são 0%, tendo algumas exceções. Este fato proporciona importantes vantagens econômicas para ambos os países.
Em fevereiro de 1516, a serviço do Rei da Espanha, Juan Dias de Solís procurava um atalho para chegar a Índia. Fez paradas em alguns lugares da costa brasileira para abastecer sua frota, e ao chegar a foz do rio Paraná no Atlântico descobriu um mar de água doce, na qual denominou de rio Solís. Posteriormente o nome do rio foi mudado para La Plata, por que os espanhóis e portugueses pensavam que o rio serviria de via para chegar a Serra da Prata no Peru. Pelo fato de que prata em latim é “argentum”, o país foi chamado de Argentina.
Buenos Aires foi fundada em 1580 e devido a localização privilegiada, a cidade se transformou em importante porto e entreposto comercial. Tornando-se capital em 1776.
Devido as modificações políticas que aconteceram nos países europeus, a Argentina criou seu governo próprio em 25 de maio de 1810, data conhecida como “Dia da Revolução”, e ficou oficialmente independente no dia 9 de julho de 1816.
Os produtos em destaque no comércio da Argentina são: petróleo, peixes, carne, trigo, soja e vinho.
Segundo dados do Wikipédia, a Argentina é o país da América Latina com o maior PIB per capita no critério de paridade do poder de compra (PPC) e o país com o maior índice de desenvolvimento humano (IDH).
NEGÓCIOS
Os argentinos são formais, tanto nos trajes como na postura, e sempre usam o título e o nome de família para apresentação.
Eles não gostam de insistência de outras partes em um determinado assunto se não apresentam interesse. Apesar da rivalidade esportiva, os argentinos demonstram respeito e admiração pelo Brasil.
Os argentinos são exigentes e gostam dos melhores restaurantes para almoços e jantares. Também apreciam apertos de mão firmes.
Os argentinos preferem manter os contatos de negociação com o mesmo contado que já tenha passado pelo processo de aproximação. Caso haja mudança de pessoa, terá que ser feito um novo processo de aproximação por parte da empresa.
Uma maneira para o argentino demonstrar que está a vontade com o negociador de outra empresa, é fazer comentários a respeito de seu modo de vestir.
No comércio argentino, os intermediários têm notável influência na cadeia de distribuição. Um meio de se aproximar de agentes potenciais é buscar por grupos e associações empresariais.
Outra característica argentina, é que eles não toleram atrasos em reunião como também em prazos de entrega de mercadoria. E os contratos de negócios entre as partes devem ser rigorosamente cumpridos.
O melhor período para fazer viagens de negócios é entre abril e novembro.
Por Bruna Bitencourt, com base nos dados da CIA, MDIC, Wikipédia e informe BB.
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
A little information about HS Code (NCM for Brazil):
Harmonized SystemThe Harmonised Commodity Description and Coding System (HS) of tariff nomenclature is an internationally standardized system of names and numbers for classifying traded products developed and maintained by the World Customs Organization (WCO) (formerly the Customs Co-operation Council), an independent intergovernmental organization with over 170 member countries based in Brussels, Belgium.
The HS is a six-digit nomenclature.(The NCM for Brazil has 8 digits, the NCM is the same as HS Code, but has 2 digits more). The first four digits are referred to as the heading. The first six digits are known as a subheading. Countries that have adopted the Harmonized System are not permitted to alter in any way the descriptions associated to a heading or a subheading nor can the numerical codes at the four or six digit level be altered. This is what keeps the Harmonized System harmonized.
Individual countries may extend a Harmonized System number to eight or ten digits for customs purposes, and to eight or ten digits for export purposes. More than 200 countries, customs and economic unions, representing more than 98% of world trade, use the HS as a basis for:
Customs tariffs; Collection of international trade statistics; Rules of origin; Collection of internal taxes; Trade negotiations (e.g., the World Trade Organization schedules of tariff concessions); Transport tariffs and statistics; Monitoring of controlled goods (e.g., wastes, narcotics, chemical weapons, ozone layer depleting substances, endangered species); Areas of Customs controls and procedures, including risk assessment, information technology and compliance.
Codes have been revised through the years. So if it's necessary to reference a code related to a trade issue from even a few years ago, one has to make sure the definition set being used matches the code.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Barack Hussein Obama
Graduou-se em Ciências Políticas pela Universidade Columbia em Nova Iorque, para depois cursar Direito na Universidade de Harvard, graduando-se em 1991. Foi o primeiro afro-americano a ser presidente da Harvard Law Review.
Obama atuou como organizador de ações comunitárias e como advogado na defesa de direitos civis até que, em [[1996], foi eleito ao Senado de Illinois (Orgão integrante da Assembléia Geral de Illinois, que constitui o poder legislativo local), mandato para o qual foi reeleito em 2000.
Entre 1992 e 2004, ensinou direito constitucional na escola de direito da Universidade de Chicago.
Tendo tentado, em 2000, eleger-se, sem sucesso, ao congresso americano, anunciou, em janeiro de 2003, sua candidatura ao Senado dos Estados Unidos. Após vitória na eleições primárias, foi escolhido como orador de honra para a Convênção Nacional do Partido Democrata em julho de 2004. Em novembro, foi eleito Senador dos Estados Unidos pelo estado de Illinois com 70% dos votos. Em 4 de janeiro de 2005 assumiu o atual mandato, o qual tem duração até 2011.
Como membro da minoria democrata no período entre 2005 e 2007, ajudou a criar leis para controlar o uso de armas de fogo e para promover maior controle público sobre o uso de recursos federais. Neste período, fez viagems oficiais para o leste europeu, o oriente médio e África. Na atual legislatura, contribuiu para a adoção de leis que tratam de fraude eleitoral, da atuação de lobistas, mudança climática, terrorismo nuclear e assitência para militares americanos após o período de serviço.
Após anunciar sua candidatura em fevereiro de 2007, Obama promoveu a retirada de tropas americanas do Iraque, a independência no suprimento de energia, a redução da influência de lobbistas e a promoção de assistência de saúde para todos como prioridades nacionais.
Em 28 de agosto de 2008, Obama foi nomeado oficialmente para concorrer à Casa Branca contra o republicano John McCain.
Devido à sua história pessoal (pai negro, mãe branca e padrasto asiático) é visto por muitos como um unificador, alguém que consegue transpor a barreira racial. O próprio Obama, já brincou com isso no programa da popular apresentadora estadunidense Oprah Winfrey, quando disse que jantares de sua família "são sempre uma mini-ONU, com parentes de todas as etnias".
Recebeu o importante apoio da Família Kennedy, sendo comparado muitas vezes ao ex-presidente John Kennedy na sua capacidade de animar os eleitores e oferecer uma nova liderança.
Ainda recebeu o apoio de artistas como o cantor Will.I.Am e a líder das Pussycat Dolls, Nicole Scherzinger, que chegaram a gravar um vídeo denominado Yes We Can para a campanha do senador.
Fonte: Wikipédia.
Quem sabe agora com um candidato assim os EUA podem mudar um pouco essa política de pensar só neles, e sim um pouco mais em todo o mundo.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
CHINA
A história chinesa possui fontes escritas de quase quatro mil anos, sendo um dos países de mais antiga civilização do mundo. Invenções da China antiga, como o fabrico do papel, a tipografia, a pólvora e a bússola tiveram grande influência para a humanidade.
O Partido Comunista Chinês, fundado por Mao Tsé-Tung, é o partido que governa a China nos dias atuais.
Na China já existiram inúmeros grupos étnicos, sendo que nos dias atuais a etnia dominante é a dos Han. O governo chinês reconhece 56 etnias.
ECONOMIA E COMÉRCIO EXTERIOR
Podemos perceber que cada vez mais encontramos produtos com a marca made in China em diversos lugares do globo. Desde 1995 a China exporta mais do que importa.
A criação de Joint Ventures entre empresas chinesas e estrangeiras é totalmente permitido na China.
Com o objetivo de atrair investimentos estrangeiros no país, a China criou diversas ZEE (Zonas Econômicas Especiais), em províncias próximas a Taiwan e Hong Kong. Empresas de outros países que atuam nestas zonas, têm total liberdade no comércio exterior.
Apenas em 1992 o governo chinês adotou o Código SH (Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadorias, de 6 dígitos). No Brasil utilizamos a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), sendo o Código SH + 2 dígitos no final.
Em média a tarifa das importações fica em torno de 16%, resultado da adesão da China a OMC (Organização Mundial do Comércio), resultando da diminuição das tarifas.
Tendo uma área um pouco maior da brasileira, como também a maior população mundial, a China possui apenas uma pequena parte de seu território agricultável (cerca de 11%).Também é um país carente em matérias primas e possui grandes obras de construção civil. Deste modo, o país necessita importar bens para consumo interno, como também agregar valor as mercadorias destinadas à exportação.
Apesar da distância e diferença cultural, os brasileiros são parceiros ideais para os chineses, devido ao fato que o Brasil possui grandes reservas minerais, florestais, agrícolas e uma grande biodiversidade.
COMPORTAMENTO NOS NEGÓCIOS
É importante conhecer os fatos históricos, econômicos e geográficos do país, seus usos e costumes, para superar a barreira cultural. Os chineses valorizam sinceridade, paciência, obediência, lealdade aos superiores, respeito, fidelidade aos amigos e a procura da harmonia. Não gostam de arrogância ou intimidade em excesso.
Os chineses são extremamente pontuais e não gostam de atrasos. Nos negócios, um aperto de mãos é sempre bem aceito ao se apresentar e ao se despedir.
No primeiro encontro com um chinês, deve-se estar sempre com muitos cartões de visita, sendo eles bilíngües (Um lado em inglês e outro em Mandarim), sendo sempre entregues com as duas mãos, com o lado do cartão em mandarim para cima. Quando receber um cartão de visita de um chinês, sempre leia atentamente e não o guarde, deixando sempre o cartão a sua frente, em local visível, durante a reunião. As reuniões com os chineses geralmente demoram mais que o previsto, pois os negócios são sempre discutidos nos mínimos detalhes.
Sempre manter uma linguagem clara, pois muitos executivos chineses não falam inglês e optam por um intérprete. E quando falam inglês, na maioria das vezes, é de difícil entendimento Este é um dos grandes motivos de muitos executivos no mundo estarem aprendendo o mandarim.
Receber presentes é sempre considerado gentil pela parte dos chineses. Nada pode ser de muito pequeno valor que possa ofender o presenteado nem de muito alto valor que possa parecer suborno. Os presentes também não devem ser abertos na presença de quem ofereceu.
Nunca dê de presente um relógio de parede, que para os chineses significa morte, como também o número quatro. Nunca oferecer nada para os Chineses com o número quarto nem de cor branca, pois dignifica luto. O número oito significa prosperidade aos chineses e os múltiplos de cinco são bem aceitos. As cores mais recomendadas são vermelha e dourada. Nas refeições com os chineses nunca trate de negócios. Procure sempre falar da boa qualidade dos serviços e da comida que esta sendo oferecida. As refeições com os chineses são sempre acompanhadas de bebidas alcoólicas, se não desejar beber, nunca toque na taça.
Por Bruna Bitencourt, com base nos dados da CIA, MDIC, Wikipédia e informe BB.
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Economia norte-americana volta ao centro das atenções
Economia norte-americana volta ao centro das atenções
SÃO PAULO, 2 de setembro de 2008 - Após o feriado, a economia norte-americana volta ao centro das atenções entre os investidores. Isto porque, a agenda da semana, que além de conter importantes indicadores de atividade, prevê a divulgação do Livro Bege - uma espécie de sumário sobre as condições da economia - que será levado em conta pelo Federal Reserve (Fed, Banco Central dos Estados Unidos) em sua decisão de política monetária no próximo dia 16.Na semana passada, a apresentação da ata da reunião de agosto do Fed veio em linha com as expectativas do mercado e reforçou as apostas de que o BC norte-americano deverá manter a taxa básica de juros em 2% ao longo deste ano.Além da agenda norte-americana, o comportamento das commodities, que deu tom dos negócios em agosto, também continua guiando o câmbio. Com os preços destas matérias-primas em queda, o dólar segue fortalecido frente às demais moedas. Há pouco, a divisa dos EUA subia 0,91%, para R$ 1,658 na compra e R$ 1,661 na venda. Na plataforma de Nova York, o contrato de petróleo cedia mais de 8%, a US$ 105,46 o barril.Para o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, o sentimento de que a atividade econômica da Europa e Japão está se desacelerando mais do que a economia dos EUA, o que se reflete em perspectiva de estabilidade ou até mesmo redução de taxa de juros na zona do euro, ao passo que o cenário para a taxa americana segue inalterado dá forças ao dólar. Segundo Miriam Tavares, diretora de câmbio da AGK Corretora a tendência global de apreciação do dólar encontra, internamente, força adicional em uma pressão por ajustes, depois de meses de desvalorização, na fuga de recursos externo e na posição comprada de bancos e investidores que operam nos mercados futuros.(Simone e Silva Bernardino - InvestNews)
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Exportações brasileiras crescem acima da média mundial
Segunda, 1 de setembro de 2008, 20h09
Fonte: Agência Brasil
Exportações brasileiras crescem acima da média mundial
As exportações brasileiras registraram, em agosto, o segundo melhor saldo mensal do ano, com vendas de US$ 19,747 bilhões. De acordo com Welber Barral, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, as exportações de janeiro a agosto somaram US$ 130,843 bilhões, um crescimento de 29,3% sobre o mesmo período de 2007, "acima, portanto, do crescimento médio mundial, de 15,3% ao ano".
O secretário também afirmou que "as vendas foram maiores em todos os principais blocos econômicos", com destaques para a Ásia (76,3%), especialmente para a China, por conta principalmente de minério de ferro, soja em grão, siderúrgicos, combustíveis e carnes.
No período, houve crescimento considerável também para a África (68%) em gasolina, açúcar, carnes, minérios, máquinas e equipamentos; para a Europa Oriental (52,4%), Mercosul (40,9%) e Oriente Médio (31,7%).
As menores taxas de crescimento foram dos países mais diretamente afetados pela crise financeira no mercado imobiliário; razão porque as vendas para a União Européia aumentaram só 26% e para os Estados Unidos 18,8%.
Apesar disso, os EUA continuam sendo nossos maiores compradores (US$ 2,411 bilhões no mês), seguidos de China (US$ 1,972 bilhão), Argentina (US$ 1,694 bilhão), Países Baixos (US$ 995 milhões) e Alemanha (US$ 786 milhões).
Barral ressaltou ainda que houve expressivo crescimento das exportações também para mercados não-tradicionais na pauta brasileira, como Islândia, Ilhas Virgens, Paquistão, Luxemburgo, Zimbábue e Chade, como resposta ao esforço de diversificação do comércio externo.
Panorama nacional
O secretário destacou que no acumulado dos últimos 12 meses as vendas nacionais somam US$ 189 bilhões, muito próximo da meta anual de US$ 190 bilhões, o que "deve provocar revisão da meta no próximo mês".
Barral disse que "tanto as exportações quanto as importações tiveram evoluções recordes", em que pese as compras de produtos externos terem crescido mais e provocado menores saldos comerciais (exportações menos importações).
O saldo de agosto, no valor de US$ 2,269 bilhões, foi 35,92% menor que em agosto do ano passado; e no acumulado do ano o superávit soma US$ 16,907 bilhões, com queda de 38,43% em relação a igual período de 2007.
Entre os destaques nas exportações estão gasolina (121,4%), álcool etílico (94,1%), óxidos e hidróxidos de alumínio (74,2%), tratores (48,2%) e aviões (35,8%).
Quanto aos semimanufaturados, as maiores vendas externas foram de produtos de ferro/aço (231,7%), ferro fundido (153,4%), ferro-ligas (76,3%) e óleo de soja (55,2%).
Entre os produtos básicos, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de minério de cobre (224,1%), petróleo em bruto (144,1%), minério de ferro (110,1%), soja em grão (75,1%), carne de frango (69%), carne bovina (49,3%), café em grão (30,7%), carne suína (29,4%) e farelo de soja (23,5%).
Além do crescimento de tradicionais produtos da pauta de exportações, Welber Barral destacou, no grupo dos manufaturados, que "houve ampliação significativa de itens com pequena participação no rol de vendas brasileiras lá fora, o que mostra a continuidade do processo de diversificação da pauta brasileira de exportações".
Notícia do Invertia