sábado, 30 de agosto de 2008

BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA JAN/JUL 2008

Elaborado por Bruna Bitencourt com Base nos dados do MDIC

BRASIL: UMA VERGONHA

BRASIL: UMA VERGONHA

Muitos comentam que o dólar está muito baixo e prejudica as exportações. As empresas brasileiras não têm como competir com os produtos chineses. Muitas empresas estrangeiras deixam de criar fábricas no Brasil e oferecer mais empregos aos brasileiros, pois preferem outros países para investir.
Estes são alguns dos vários assuntos preocupantes para o Brasil. O governo simplesmente tenta jogar a culpa no dólar, na mão-de-obra barata da China, e até cria reportagens sobre “mão-de-obra escrava na China”, indo para uma cidade do interior, onde existem crianças trabalhando e certo trabalho escravo, até acontece, mas não esqueçam que no Brasil não é diferente.
Ficam colocando culpa naquilo, nisso, tentando arranjar culpados, mas tentam esconder a grande verdade, a grande vilã brasileira: A ALTA CARGA TRIBUTÁRIA.
Devido a alta carga tributária as empresas brasileiras não conseguem crescer, para chegar a um nível de empresa que tenha condições de exportar, além do mais deixando os produtos caros, que deste modo não ficam competitivos. Aí dizem que tem vários incentivos a exportação, como isenção do ICMS, até parece piada, pois no mercado interno elas pagam altas taxas e para chegar num nível de empresa que possa exportar, elas tem que crescer, e como vão crescer com essa alta carga tributária? Empresas deixam de se instalar no Brasil, por este mesmo fato. E o que é pior, os brasileiros não tem nenhum retorno dos impostos que pagam! O Brasil não tem infra-estrutura, não tem ferrovias, as rodovias são uma vergonha, pois a BR-101 que era para estar triplicada nem foi terminada a duplicação, a estradas esburacadas, os portos congestionados com falta de recursos, sem capacidade para grandes navios muitas vezes, aeroportos sem capacidade para grandes aviões, entre outros.
Sem contar que o brasileiro não tem nem direito a saúde, nem a educação, é tudo muito precário! Além de pagar altos impostos, tem que pagar para ter saúde e educação. E então, para onde vai o nosso dinheiro? É político pondo nosso dinheiro no exterior, ou fugindo com dólar na cueca! Sem contar que qualquer um pode se candidatar para vereador, prefeito, governador, presidente, entro outros. O mínimo que deveria ser exigido de um cidadão para se candidatar, é o 3º grau completo, pois para alguns concursos públicos isto é exigido, e porque para presidente que algo muito mais importante não? É porque aqui é o Brasil! Nenhum outro cidadão do mundo consegue entender como nós vivemos com essas altas taxas e com essa burocracia toda. O Brasil tem tudo para ser uma grande potência, mas não faz nada para isso, e os brasileiros ficam vivendo em condições precárias! Isto é uma vergonha!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ESTADOS UNIDOS

ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos da América (EUA) são uma república federal, possuem 50 estados e um distrito. Sendo que cada estado tem um alto poder de autonomia local, conforme o sistema federal. A maior parte está situada na parte central da América do Norte. Possui fronteiras terrestres com o México e o Canadá. Os estados do Alasca e do Havaí estão separados dos outros 48 estados. Podemos verificar no mapa abaixo:

Os EUA também possuem territórios, distritos e outros domínios no Oceano Pacífico e no Caribe, como também em outras regiões do mundo. O dia da independência americana é celebrado no dia 4 de julho. Nesta data no ano de 1776, foi declarada a independência das treze colônias britânicas, sendo oficialmente reconhecida pelo Reino Unido no Trato de Paris.
A atual constituição foi adotada em 1789, onde foi estabelecida a estrutura do governo dos Estados Unidos. Desde então os Estados Unidos se desenvolveram, e se tornaram uma superpotência após a Segunda Guerra Mundial.




ECONOMIA E O COMÉRCIO EXTERIOR

Os Estados Unidos são um país capitalista. Ao contrário do Brasil, possuem baixa carga tributária, baixa taxa de desemprego e de inflação, apesar de sua balança comercial nos últimos anos ter apresentado déficit. Mesmo assim, ainda são considerados os indicadores da economia mundial.
A indústria americana á altamente diversificada e tecnologicamente avançada, sendo uma das lideres no mercado global.
Com a tragédia do dia 11 de setembro, os Estados Unidos ficaram abalados e juntamente o sistema financeiro mundial.
Sendo um país auto-suficiente em vários setores da economia, exigente e de economia aberta, Os Estados Unidos importam de tudo e muito. A visão americana é de que importar significa melhoria de vida (ao contrário do Brasil, com a mente antiquada de que a importação é ruim).
Porém nem tudo é tão fácil assim. Muitos dos produtos do Brasil exportados enfrentam muitas barreiras tarifárias e não tarifárias e também sistemas de quotas.
Como forma de pagamentos das exportações e importações, os Estados Unidos, como a maioria do mundo, utilizam a carta de crédito. Sendo FOB (Free on Bord), C&F(Cost and Freight) e CIF (Cost, Insurance and Freight) os INCOTERMS (Condições de Venda) mais utilizados.
Nos EUA existem três tipos de tarifas: ad valorem (porcentagem sobre valor tributável), específicas (valor fixo por peso ou quantidade) e compostas (tarifas ad valorem acrescidas de específicas).



COSTUMES AMERICANOS NOS NEGÓCIOS

Os americanos podem até ser informais, porém são sinceros e diretos. Eles têm o perfil ambicioso, trabalhador e ativo. São orgulhosos pelo seu país ter uma economia e política importante perante o mundo. Na costa leste do país eles se vestem de maneira mais formal do que no restante do país.
Os americanos também esperam que o executivo estrangeiro tenha um comportamento cordial e muito profissionalismo. Falta de resposta e atrasos são tidos como desinteresse.



Por Bruna Bitencourt, com base nos dados da CIA, MDIC, Wikipédia e informe BB.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

AMAZÔNIA: Discurso do Ex-ministro Brasileiro da Educação nos EUA

RECEBI ESSE TEXTO ESPETACULAR POR E-MAIL E RESOLVI POSTÁ-LO!! LEIAM É UM TEXTO MAGNÍFICO!

Discurso do Ex-ministro Brasileiro da Educação nos EUA

Este discurso merece ser lido, afinal não são todos os dias que um brasileiro dá um “baile” educadíssimo aos Americanos. Durante um debate numa universidade dos Estados Unidos o Ex-ministro da Educação Cristovam Buarque foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia (idéia que surge com alguma insistência em alguns setores da sociedade americana e que muito incomoda os brasileiros). Um jovem americano fez a pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um Brasileiro. Esta foi à sua resposta:
De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.
Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também a de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não seu preço.
Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.
Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito tempo, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.
Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.
Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos também todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar que morram quando deveriam viver.
Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!

BRASIL A 9ª ECONOMIA DO MUNDO??

BRASIL A 9ª ECONOMIA DO MUNDO??

O Brasil é um país que foi colonizado por portugueses, sendo assim é o único país das Américas que a lingua oficial é o português. Provando que nós não falamos espanhol como a maioria das pessoas de outros paises pensam.
O Brasil possui uma das sociedades mais multirraciais do mundo, formada por descendentes de europeus, asiáticos, indígenas e africanos. Ao contrário do que muitos estrangeiros pensam, aqui não tem somente índios.
De acordo com o PIB calculado pelo FMI(Fundo Monetário Internacional), o Brasil é a nona economia do mundo. Mesmo que não pareça, pela falta de infra-estrutura, precariedade na educação e saúde, entre outros. O IDH brasileiro é 0,800, ficando na 70ª posição mundial.
Em um estudo promovido pelo Banco Mundial, o sistema de ensino público brasileiro foi o pior colocado. Segundo relatório que a UNESCO publicou em outubro de 2006, a educação brasileira ficou na 72ª posição entre 125 países, sendo que com a velocidade de desenvolvimento atual, o Brasil só consegueria atingir o patamar de qualidade de um país desenvolvido em 2036(Um absurdo!).
Segundo estudos da FGV, 35% das desigualdades sociais no Brasil, são pelo fato da desigualdade no ensino.


Por Bruna Bitencourt, com base nos dados do Wikipédia

terça-feira, 26 de agosto de 2008

BAGAGEM DESACOMPANHADA

BAGAGEM DESACOMPANHADA

Como o nome já diz, a bagagem desacompanhada é a bagagem do viajante que vem separado do viajante, juntamente a um conhecimento de carga ou documento equivalente. Podendo ser enviado como encomenda expressa, aérea, como remessa postal ou qualquer tipo de transporte.


São isentos de Tributação Especial para Bagagens (50% sobre o valor total dos bens): Roupas e objetos de uso pessoal, desde que usados, e livros e periódicos.
Os viajantes em situações especiais podem ainda ter direito a outras isenções, conforme o caso.
Para se caracterizar bagagem acompanhada, a bagagem deve ser proveniente do país onde o viajante estava, e deve vir num prazo de 3 meses anteS da chegada do viajante até 6 meses depois. Não respeitando este prazo, a bagagem é submetida ao Regime de Importação Comum para Bagagens.
Para facilitar o cálculo da tributação, e não deixar que a fiscalização ponha o valor que bem entenda, sempre é bom ter consigo as notas fiscais de compra dos produtos no exterior.


BRASILEIRO OU ESTRANGEIRO RESIDENTE NO BRASIL QUE PERMANECEU NO EXTERIOR POR MAIS DE UM ANO


O brasileiro ou estrangeiro que tenha permanecido no exterior por mais de um ano tem direito a isenção de tributação aos seguintes bens, novos ou usados:
Móveis e outros bens de uso doméstico; e ferramentas, máquinas, aparelhos e instrumentos, necessários ao exercício de sua profissão, arte ou ofício (deve ser comprovada a atividade desenvolvida pelo viajante no exterior).
O viajante deve comprovar sua permanência no exterior para isenção dos bens. Este comprovação pode ser feita através do passaporte, atestado de freqüência à universidade, contrato de trabalho ou aluguel, entre outros. (Quanto mais provas melhor)

DESPACHO ADUANEIRO DA BAGAGEM DESACOMPANHADA SEGUNDO A SRF:

"Art.18. A bagagem desacompanhada deverá:
I - provir do país ou dos países de estada ou de procedência do viajante;
II - chegar ao País dentro dos três meses anteriores ou até seis meses posteriores ao desembarque do viajante.
§1º A data do desembarque do viajante no País será comprovada mediante apresentação do bilhete de passagem ou do passaporte.
§2º No caso de imigrante que, após ingressar no País em caráter temporário, consiga visto de permanência definitiva, o prazo de seis meses de que trata o inciso II será contado a partir da data de concessão do referido visto.
§3º Em casos devidamente justificados, a autoridade aduaneira local poderá prorrogar os prazos de que trata este artigo, no máximo, por igual período.


Art.19. Aplica-se o tratamento de bagagem desacompanhada aos bens de viajante procedente do exterior, independentemente do meio de transporte utilizado para a remessa.

Art.20. O despacho aduaneiro da bagagem desacompanhada deverá ser iniciado no prazo de até noventa dias contado da data da descarga, com base na Declaração Simplificada de Importação – DSI, instituída pela Instrução Normativa nº 69, de 10 de dezembro de 1996, apresentada pelo viajante ou seu representante legal na unidade da Secretaria da Receita Federal - SRF em cuja jurisdição se encontrem os bens.
§1º A DSI será instruída com a relação dos bens, conhecimento de carga original ou documento equivalente e demais documentos pertinentes.
§2º Na relação de bens deverá constar a quantidade, a descrição, o valor dos bens e outros elementos necessários à sua identificação.
§3º O despacho aduaneiro da bagagem desacompanhada somente poderá ser processado após a comprovação da chegada do viajante ao País, ressalvado o disposto no § 3º do art.10.
"

Por Bruna Bitencourt, com base nos dados na Receita Federal.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Por que importar máquinas é um bom negócio?

Por que importar máquinas é um bom negócio?

O comércio internacional representa a troca voluntária de bens e serviços entre nações, e foi sempre presente em toda a história da humanidade, e pelos efeitos da globalização sua importância nos últimos séculos foi mais crescente.
Com a globalização e a crescente importância do comércio internacional, surgiram: a importação de máquinas e equipamentos, a aquisição de novas tecnologias, a adoção de novos métodos e técnicas de produção, a modernização dos parques industriais e a ampliação das alternativas de compras de insumos, que vieram reduzir o tempo e o custo de produção. Deste modo, beneficiando as empresas que podem se capacitar a produzir bens de melhor qualidade, gerando uma maior competitividade no mercado internacional.
A importação de um produto pode ter benefícios diversos para cada empresa. Para algumas, ter produtos com qualidades diferenciadas que têm no exterior e que não tem a mesma qualidade no Brasil, é um grande diferencial, pois agrega valor a sua imagem perante seus clientes. Para outras, ter produtos importados aumenta o mix de seus produtos, aumentando suas vendas e destacando-se perante os concorrentes.
O mercado globalizado gera muita concorrência, e dentro deste mercado a empresa deve sempre estar atenta e identificar as vantagens dos produtos da concorrência, para que ela possa criar uma estratégia que possa destacá-la para conquistar novos mercados e manter os que já possui. Algumas dessas estratégias seriam a melhoria na qualidade dos produtos ou lançamento de novos produtos, isto certamente exigiria investimentos na linha de produção da empresa. Devido a isto, as empresas poderiam se beneficiar das importações, adquirindo máquinas de alta tecnologia no exterior, podendo inclusive utilizar melhores linhas de crédito, estudos de reduções tarifárias e regimes especiais em alguns casos.
Países em desenvolvimento como o Brasil, possuem deficiência nos setores e transmissores de progresso técnico, no sistema cientifico e tecnológico, na especialização produtiva em alguns setores estratégicos, na escala de faturamento das empresas, dificuldades de natureza macroeconômica, entre outros. Estas deficiências mostram a necessidade do país de importar tecnologia, como máquinas e equipamentos de alta qualidade, para gerar uma produção maior com menos custos e consequentemente competitividade das empresas brasileiras.
Houve um crescimento de 10,7%, no consumo aparente de máquinas no Brasil, que atingiu um total de R$ 26,8 bilhões de janeiro a maio de 2007 contra o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ). Estes dados mostram que houve um aumento no consumo dessas tecnologias, porém, mesmo com esse aumento, existe carência de máquinas de alta tecnologia na produção de produtos brasileiros. Para o Brasil crescer e as empresas brasileiras serem mais competitivas, deve haver uma maior introdução dessas tecnologias no mercado.
Segundo o Professor André Furtado, da Universidade Estadual de Campinas, “Nenhum grande país deixa de importar tecnologia, Importar tecnologia é bom, pois isso anima a massa de ciência e tecnologia nacional”.
A vantagem da importação de máquinas, é que o importador aumentará a competitividade de seu produto no mercado interno e externo, tornando a produção mais rápida e maior, sendo assim, o resultado final é um produto mais barato e com maior qualidade. Para o importador que trabalha com revenda dessa mercadoria, terá um bom lucro, pois as empresas brasileiras necessitam de máquinas com tecnologia para serem competitivas.
A desvalorização do dólar americano favoreceu muito as importações brasileiras, com isso, os produtos importados tornaram-se cada vez mais competitivos, favorecendo as empresas importadoras de máquinas que podem adquirir tecnologias por um melhor preço, melhorando assim sua competitividade.
Podemos concluir que a importação de máquinas é favorável pela desvalorização do dólar americano, benefícios fiscais em alguns casos, melhoria na qualidade do produto, aumento da produção, diversificação e inovação de produtos em alguns casos, entre outros. Estes fatos geram uma competitividade maior, deixando a empresa à frente de seus concorrentes.

Por Bruna Bitencourt





quinta-feira, 21 de agosto de 2008

China: Um Grande Parceiro Comercial

China: Um Grande Parceiro Comercial

A China, desde que iniciou o processo de reforma econômica em 1978, sempre teve uma alta taxa de crescimento anual. Este crescimento deve-se ao fato de que a China ativou forças de mercado que durante muito tempo ficaram reprimidas, tendo uma boa política econômica que promove altas taxas de poupança e investimentos estrangeiros (em especial em infra-estrutura), sendo o país que recebe mais investimentos estrangeiros diretos desde 2002. Devido ao fato que algumas regiões da China estão se industrializando muito rapidamente, e elas têm uma grande capacidade de atrair investimentos e desenvolver infra-estrutura.
À medida que a economia chinesa for crescendo, mais demanda ela irá gerar, e essa demanda se diversificará tanto em bens como em serviços. A China também vai investir mais no exterior, com a finalidade de obter matéria-prima para seu setor produtivo e de incrementar o crescimento de empresas multinacionais chinesas.
A China é bem conhecida por seu notável sucesso e pragmatismo na área comercial e tem feito valer cada vez mais sua visão geopolítica e seu nacionalismo. Ela significa um aumento no comércio internacional e um impulso no crescimento. Ela não possui somente um diferencial de mão-de-obra barata, mas também uma carga tributária que corresponde a um terço da brasileira.
O Brasil no mês de outubro de 2007, bateu um novo recorde de importações da China, com um montante de 1,429 mil milhões de dólares, representando 57,7% de crescimento em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Ministério Brasileiro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Por Bruna Bitencount (DEZ/2007)

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Importação por Conta e Ordem

Importação por Conta e Ordem

A terceirização esta cada vez mais presente no mercado atual. E isto não é diferente no comércio exterior. A Importação por Conta e Ordem é uma das formas de terceirização reconhecida legalmente pela Secretaria da Receita Federal (SRF).
Esta operação ocorre da seguinte forma: Uma empresa (denominada Adquirente), interessada em importar determinada mercadoria, contrata uma prestadora de serviços (denominada Importadora por Conta e Ordem) para que auxilie na operação e providencie o despacho de importação em nome da empresa adquirente.
A importação por conta e ordem de terceiro é um serviço prestado por uma empresa (a importadora) que solicita em seu nome, o despacho aduaneiro de importação de mercadorias adquiridas por outra empresa (a adquirente), tendo contrato previamente firmado entre as partes.
A Importadora pode prestar serviços desde um despacho de importação como até a intermediação da negociação do exterior, contratação do transporte, seguro, entre outros.
O importador, de fato, é a adquirente, pois a adquirente que é a mandante da operação, que faz a compra internacional.
A importadora por conta e ordem não realiza a operação por conta própria, ela é uma mandatária da adquirente, da onde que se originam os recursos financeiros.
Como em qualquer operação de importação os tributos federais são recolhidos no registro da DI(Declaração de Importação).
Tratamento tributário dado ao importador e a adquirente nas etapas de nacionalização da mercadoria:
As despesas de importação, como pagamentos efetuados aos fornecedores estrangeiros, não podem ser lançados como bens, direitos, ou receitas da importadora, mesmo que devam ser contabilizados, são bens e direitos dos terceiros adquirentes dessas mercadorias.
A operação não caracteriza compra e venda de mercadoria, apenas um repasse da mercadoria a adquirente.
Os documentos da operação deveram ser guardados por ambas as empresas se por acaso haja fiscalização aduaneira que venha exigi-los.



Fonte: Elaborado por Bruna Bitencourt com base nos dados da Receita Federal do Brasil

Um pouco do MERCADO CAMBIAL

MERCADO CAMBIAL

A moeda nacional não é aceita para pagamento de importações e nem as moedas extrangeiras são aceitas para pagamento de exportações. Por isto que são realizadas as compras e vendas de moedas, denominado de Mercado Cambial.

Categorias de Operações:

Mercado primário: Entre bancos e clientes.
Mercado secundário: Entre bancos no país, Entre bancos no país e bancos no exterior, entre bancos e bancos centrais, e entre bancos centrais.

Vendedores, Compradores e Bancos

Os vendedores do mercado cambial são representandos por aqueles que desejam vender divisas, como exportadores, investidores, turistas, especuladores, entre outros.

Os compradores do mercado cambial são representados por aqueles que desejam comprar divisas, com a finalidade de liquidar seu compromisso no exterior, como importadores, investidores, turistas, entre outros.

Os bancos são os intermediários dos compradores e vendedores de divisas. Sendo sua intermidiação obrigatória em quase todos mos países. No Brasil uma operação que não seja intermediada pelo banco é considerada ilegítima.
Os bancos utilizam os operadores de câmbio, também chamados de dealers, respon´saveis pela compra e venda de moedas estrangeiras. Eles realizam estas operações em mesas de câmbio.

Tipos de Contratos de Câmbio:

01 - Exportação
02 - Importação
03 - Transferências Financeiras do Exterior
04 - Transferências Financeiras para o Exterior
05 - Interbancárias / Arbitragens de Compra
06 - Interbancárias / Arbitragens de Venda
07 - Alterações de Contratos de Compra
08 - Alterações de Contratos de Compra
09 - Cancelamento de Contrato de Compra
10 - Cancelamento de Contrato de Venda
11 - Modelos Adaptados para Baixa na posição de Câmbio de Contratos de Compra
12 - Modelos Adaptados para Baixa na posição de Câmbio de Contratos de Venda

Cotações Cambiais

São avaliados diversos dados das taxas de câmbio ao iniciar as operações do dia, como por exemplo: as taxas do dia anterior, informação de natureza econômica e política, situação do mercado, desempenho das bolsas de valores dos principais centros financeiros do mundo, entre outros.
De acordo com o desempenho do mercado e do desenvolvimento das operações, as taxas de câmbio podem variar durante o dia, com maior ou menos intensidade.
As taxas estão organizadas desta forma: de compra (bid rate) e outra de venda (offer rate). A diferença entre estes dois valores, também chamado de spread, é o lucro do banco.

Você pode acompanhar a cotação da taxa de câmbio no site do Banco Central do Brasil (http://www.bcb.gov.br/?TXCAMBIO) .

Posição de Câmbio

Todos os dias os bancos realizam operações de compra e venda de moeda estrangeira, e não há limite para isto. Ao final do dia há um saldo resultante, chamado de posição de câmbio. A verificação diária das posições dos bancos pelo Banco Central é de grande importância para o controle dos estoques de reservas cambiais do país.

A posição de câmbio é obtida pelo saldo dos valores comprados e vendidos, sem levar em conta os prazos de liquidação das operações. As operações futuras de cólares praticadas no mercado interbancário são exceção a essa regra, elas podem ser contabilizadas na posição dos bancos apenas dois dias úteis da data de sua liquidação.

O bancos podem ter a posição de câmbio diária comprada, vendida ou nivelada. O Banco Central poderá estabelecer limites de posição de acordo com a política cambial do momento.


Subdivisões Do Mercado Cambial

Mercado de Câmbio Manual: operação cambial, basicamente feita com viajantes, na qual é entregue a moeda estrangeira em espécie (ou em cheques de viagem).

Mercado de Câmbio Sacado: operação cambial na qual é entregue a moeda estrangeira através de Transmissão eletrônica. Atualmente, a maioria das operações legais de câmbio realizadas no país é realizada nessa sistemática.

Mercado de Câmbio Turismo: expressão que define a taxa de câmbio usada nas operações legais de câmbio de viajantes.

Mercado de Câmbio Fixo: instrumento de política econômica usado pelos bancos centrais que consiste em fixar ou estabelecer artificialmente a taxa de câmbio de um país.

Mercado de Câmbio Flutuante: política cambial que consiste em deixar a taxa de câmbio flutuar livremente, de acordo com as forças de oferta e demanda.

Mercado de Câmbio Futuro (forward exchange): As taxas cambiais para operação futura poderão ser idênticas às taxas para operações prontas ou, o que é mais comum, poderão apresentar um prêmio ou um desconto. Ocorre o prêmio quando a taxa para entrega futura for maior do que a taxa para entrega pronta.
Os bancos que negociam operações futuras tomam também as providências necessárias para evitar o risco das flutuações de taxas ou, pelo menos, neutralizá-las.

Mercado Paralelo de Câmbio: O mercado paralelo de câmbio compreende todas as operações conduzidas por meio de pessoas físicas ou jurídicas não autorizadas a operar no mercado de câmbio. Trata-se de operações ilegítimas.
O mercado paralelo de câmbio pode funcionar sob a modalidade de câmbio sacado ou de câmbio manual. Pelo câmbio sacado, as firmas ou particulares é que fazem o papel de “banqueiros”, movimentam os seus depósitos no exterior por meio de telefone (é a chamada operação a cabo), cartas ou mesmo por cheques.
Causas da existência do mercado paralelo: instabilidade política, instabilidade monetária , remessa clandestina de lucros , pagamento de mercadorias contrabandeadas, tráfico de drogas, existência de encargos diversos no mercado de câmbio legal , existência de limitações no mercado legal, pagamento de propinas ou subornos, entre outros.
Fontes de suprimento do mercado paralelo: subfaturamento na exportação, superfaturamento na importação, turistas estrangeiros, diplomatas estrangeiros, contrabando, narcotráfico.

Mercado de Câmbio Primário: onde são realizadas operações cambiais entre bancos e seus clientes não bancários.

Mercado de Câmbio Interbancário: trata-se do mercado onde são realizadas operações entre bancos e funciona como válvula reguladora da liquidez do mercado de câmbio ou como fonte de captação de reais e ou de moedas estrangeiras.

Mercado de Câmbio À Vista: Chamadas de operações prontas de câmbio (Spot exchange) , com prazo até 2 dias úteis.

Fonte: Elaborado por Bruna Bitencourt com base nos dados do Banco Central do Brasil